quinta-feira, 7 de março de 2013

Louco atira-se ao ria a fugir da PSP


"A situação teve origem na detecção do vandalismo por parte do Guarda-Nocturno, que acabou por encontrar o suspeito algum tempo depois."

Um homem, de 31 anos, doente mental que, na madrugada de ontem, vandalizou duas carrinhas, em Lagos, lançou-se à ribeira de Bensafrim para tentar escapar à PSP. A aventura acabou, contudo, por lhe correr mal: obrigado a regressar a terra, foi agarrado pelos agentes e internado no serviço de psiquiatria do Centro Hospitalar do Barlavento, em Portimão.

Segundo o CM apurou junto de fonte do Comando de Po- lícia na região, a situação começou pelas 03h15, quando o homem, descrito como "psicótico e agressivo", partiu os vidros de duas carrinhas - uma Renault Kangoo e uma Toyota Hiace - pertencentes a um tio que se encontravam estacionadas na rua João Xavier.

Alertados para a situação, um guarda-noturno e agentes da PSP viriam a localizar o suspeito, por volta das 06h00, junto ao mercado municipal, na avenida dos Descobrimentos. Para escapar à PSP, o homem lançou-se à ribeira de Bensafrim e nadou até a um pequeno barco, onde se refugiou. Mas, ao puxar a corda da embarcação, esta começou a afundar-se, obrigando-o a lançar-se mais uma vez à água e a nadar até à margem, onde estavam os agentes. 

Depois de lhe terem apreendido a faca que tinha à cintura, com uma lâmina de 11 centímetros, os agentes conduziram-no até à esquadra. Como recentemente agredira e ameaçara familiares e vizinhos, causando danos numa habitação, e sobre ele já incidia mandado para internamento compulsivo, o homem foi levado para o hospital.

Em: Correio da Manhã

Actualização


Quando um simples acto de vandalismo, esconde algo mais grave e como o internamento do autor traz descanso à família e vizinhos.

Uma simples intervenção que poderá ter evitado muita desgraça.

"Quando, pelas 6.00 horas, um guarda-noturno, que detetara a situação, e elementos da PSP se preparavam para abordar o suspeito, Paulo Jorge Dias Mouta na Avenida dos Descobrimentos, o indivíduo lançou-se de imediato ao rio, afundou uma pequena embarcação de apoio de pesca, mas acabou por desistir da fuga, tendo subido para um rochedo com a ajuda de uma corda. O detido foi transferido para as urgências do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, em Portimão, dando assim cumprimento ao pedido de internamento emitido pelas autoridades."

"Em 2005, Paulo Mouta foi preso por agredir a mãe, com quem vivia em Lagos, utilizando paus e uma faca, e sequestrá-la durante duas semanas. Depois de ter sido internado no sector de Psiquiatria do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, em Portimão, acabou por regressar a casa. Voltou à cadeia após ter incendiado o apartamento que partilhava com a progenitora, deixando a família e os vivinhos aterrorizados, e acabou, de novo, por ser internado. Ao voltar a casa, onde vivia agora sozinho pelo facto de a mãe estar a residir com um filho, Paulo Mouta «pôs outra vez a família em pânico», lamentou o tio. «Ele recebe um subsídio de reinserção do Estado, mas as más companhias e as drogas estão a destrui-lo há muitos anos. Só peço à justiça que tome conta dele», concluiu César Dias.

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