sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Noite de Natal dá sempre muito trabalho aos guardas-noturnos

Na Noite de Natal, qualquer pessoa estranha na rua desperta a atenção dos guarda-noturnos, sempre vigilantes. O Pai Natal que se cuide!
«A noite de Natal pode tornar-se perigosa, especialmente neste ano, porque calha a uma sexta-feira, logo num fim-de-semana prolongado, em que muita gente aproveita para se ausentar das suas residências, aumentando assim o risco de furtos. Só peço que nos informem, tal como às autoridades, de que estarão fora de modo a que qualquer movimentação nas suas casas poder ser detetada».

O alerta é de Carlos Tendeiro, de 29 anos e guarda-noturno há oito, em Lagos, que, em entrevista ao «barlavento».

Tendeiro diz que considera «suspeita qualquer movimentação na noite de Natal», normalmente sem movimento nas ruas.

A entrevista foi feita durante as rondas efetuadas ao longo de mais de três horas ao volante da sua viatura (e fora desta), por várias ruas da cidade de Lagos e urbanizações situadas em zonas limítrofes

«É mais perigoso havendo menos pessoas nas cidades, o que contribui para aumentar o grau de risco e facilitar quem assalta. Vai ser uma noite em que não se verá ninguém na rua, o que obrigará a uma vigilância redobrada da minha parte. Se vir uma pessoa num quarteirão à frente, convém-me ir ver quem é. Porque tanto pode ser alguém a regressar a casa, como pode ser um assaltante. E se for daquelas pessoas que estão referenciadas por furtos, então há que saber o que andam a fazer ali na noite de Natal», avisa Carlos Tendeiro, que desempenha o cargo de presidente da direção da Associação Sócio-Profissional dos Guardas-Noturnos, sedeada em Lisboa.

O guarda-noturno já tem passado muitas noites de Natal a trabalhar e nunca enfrentou problemas. «O problema tem a ver com as semanas que antecedem o Natal, em que geralmente ocorrem vagas de assaltos, em lojas de roupas, perfumarias e ourivesarias. Por ser uma altura de compras, escoa-se para o mercado o produto roubado. Receio mais situações dessa natureza e prova disso é que, neste ano, tenho ainda uns dias de férias para gozar e não chego a gozá-los. Devia folgar com regularidade, mas chego a trabalhar durante 15 dias sem folgas, consoante a movimentação ao longo da noite. Porque tenho de pensar que se houver assaltos, o meu ordenado pode ser afetado. Tenho de prescindir das minhas folgas para, efetivamente, as pessoas que nos pagam ficarem satisfeitas com o serviço», observa, convicto, o guarda-noturno.

O horário de trabalho é das 0h00 às 6h00. Isto, embora normalmente se possa prolongar até às 7h00. Na noite de Natal, há geralmente uma hora de tolerância.

«Assim, em vez de entrar ao serviço à meia-noite, que é a hora da abertura das prendas para quem tem filhos, como é o meu caso, começo a trabalhar à 1h00 da madrugada. Por norma, alteramos as folgas entre colegas. Num ano, um passa o Natal em casa, noutro ano é outro a fazê-lo. O mesmo acontece em relação à Passagem de Ano. É preciso haver sempre alguém de serviço nessas noites, porque, por serem de festas, pode criar-se a ilusão de que não existem guardas-noturnos nas ruas. Porém, não é essa a realidade. Continuamos a andar cá, seja no Natal ou na Passagem de Ano», vinca Carlos Tendeiro.

Casado e com dois filhos de tenra idade, diz que o mais complicado é quando regressa a casa após ter trabalhado na noite de Natal, o que o obriga a dormir durante o dia, não podendo assim conviver com a família naquela data festiva.

«O que custa, efetivamente, trabalhar na noite de Natal é o que me vai custar durante o dia. É que para passar o dia com a família ou se faz uma direta ou se vai descansar e assim acabo por não aproveitar o almoço familiar no dia 25 de Dezembro. Por vezes, tenho de prescindir disso», conclui o guarda-noturno.
 
24 de Dezembro de 2010 | 08:35
josé manuel oliveira
  

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Jovem surpreendido por dois guardas-noturnos quando assaltava café-bar no Calçadão Quarteira

Um jovem de 29 anos foi surpreendido por dois guardas-noturnos, por volta 1h00 da madrugada de segunda-feira, no interior do Café-Bar «Onda Mar», situado no Calçadão de Quarteira (Loulé), com duas facas e uma chave de fendas, objetos que iria utilizar para facilitar o assalto.
Os guardas-nocturnos detetaram a porta do estabelecimento arrombada quando faziam a ronda, e conseguiram imobilizar o assaltante, algemando-o, até à chegada da GNR, que o levou para o posto.

O homem, português e residente em Quarteira, acabou por ficar em liberdade, já que o proprietário do café-bar assaltado está ausente e é preciso a apresentação de uma queixa da sua parte às autoridades para o processo deste crime, considerado semi-público, seguir os trâmites necessários a nível judicial.
 
7 de Dezembro de 2010 | 09:42
josé manuel oliveira
 

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Carro recuperado

Ladrão apanhado por Guardas-Nocturnos em Café

Assaltante apanhado em flagrante dentro do café onda mar na Marginal de Quarteira

Já tinha o plasma retirado da parede e preparava-se para ir buscar garrafas de bebidas ao balcão mas foi descoberto. O assaltante foi ontem de madrugada apanhado em flagrante por um vigilante nocturno dentro do café Onda Mar, na marginal de Quarteira.

Foi cerca das 01h00. A avenida estava deserta e a equipa de vigilantes da empresa GN achou estranho a mudança de sítio de um armário, junto ao café e decidiu averiguar. "Ligámos ao proprietário e ele confirmou que o armário estava no sítio oposto. Entrámos no café e surpreendemos o assaltante escondido atrás do balcão", referiu ao CM um dos vigilantes da empresa, que faz ronda diária, durante a noite, na cidade de Quarteira.

O estabelecimento está temporariamente fechado para férias e o assaltante arrombou uma porta para entrar. A GNR foi chamada ao local e o indivíduo, ao que o CM apurou, residente em Quarteira, foi de imediato detido.


Nota

Os vigilantes aqui mencionados são os Guardas-Nocturnos.
 Mais uma vez um erro jornalistico que em nada favorece a classe.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Recuperação de viatura furtada

A meio da madrugada de hoje, os Guardas-Nocturnos detectaram uma viatura que havia sido furtada num Stand de Olhão, segundo informações do Guarda-Nocturno de Almancil.
Após contacto com a GNR, verificou-se que a mesma ainda constava como furtada, tendo assim os Guardas ficado junto da viatura até à chegada da GNR.

Assalto a estabelecimento

Ao inicio da madrugada de hoje, os Guardas-Nocturnos de Quarteira detectaram a porta de um café, situado no Calçadão de Quarteira, arrombada.
De imediato entraram dentro do estabelecimento e procederam à captura do assaltante, que foi entregue à GNR.

Viatura furtada recuperada por Guardas-Nocturnos

" Viatura furtada a 1 de Novembro e interveniente em ocorrências a 19 do mesmo mês, foi recuperada esta madrugada, por Guardas-Nocturnos, na Zona Industrial de Loulé. “


Pelas 01;00 horas da madrugada, quando patrulhava o Loteamento Industrial do NERA, o Guarda-Nocturno da Zona Industrial de Loulé apercebeu-se de que no parque exterior frente à Gráfica Comercial, uma empresa aí sedeada e aderente aos seus serviços, estava estacionada uma viatura de gama alta, não pertencente à empresa e aí não habitual, nomeadamente àquela hora, a qual apresentava vários danos no exterior.

Apoiado pelo Guarda-Nocturno Rúben Martins, o Guarda-Nocturno da área procurou de imediato verificar mais detalhadamente o veículo.
Apesar de devidamente estacionada e fechada, a viatura, não tinha o auto-rádio nem o número identificador habitual, além das placas de matrícula, embora pertencentes a um veículo da mesma marca, não coincidirem, conforme apuraram no local, com a verdadeira matrícula.
Face a esses dados, os Guardas-Nocturnos concluíram estar perante uma viatura dada como furtada a 1 de Novembro e interveniente em duas ocorrências ainda no dia 19 desse mês ( uma, ao princípio da madrugada com a patrulha da GNR de Loulé e depois, cerca das 05;00 da manhã, com os próprios, quando a mesma se lhes tornou suspeita e lhes fugiu, já na via rápida )
De imediato, foi contactada via rádio a Central da GNR de Loulé e accionados os meios necessários para que a viatura recuperada fosse removida em segurança para as instalações policiais.
A ocorrência está documentada em relatório diário ao Ex.mo Senhor Comandante de Posto da GNR de Loulé.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Levam 200 mil € de ourivesaria


Dezenas de peças em ouro, avaliadas em cerca de 200 mil euros, foram furtadas, na madrugada de ontem, da ourivesaria Madisson, na rua Vasco da Gama, no centro de Quarteira.

Apesar do enorme barulho que os assaltantes fizeram para aceder ao interior do estabelecimento comercial, a vizinhança só deu o alarme quando viu fugir os assaltantes.
"As imagens captadas pelas câmaras de videovigilância mostram três indivíduos, encapuzados, a entrarem pelas traseiras e acederem ao interior da ourivesaria, depois de arrombarem, com pés-de-cabra, duas portas blindadas", explicou ao CM Karine, proprietária do estabelecimento e de nacionalidade francesa.
"O alarme tocou cerca das 05h00, viemos logo e já cá estava a GNR. Mas os assaltantes também já tinham fugido", referiu a comerciante, que ainda tem dificuldade em avaliar a total extensão do furto, mas calcula que deve ascender às duas centenas de milhar de euros, parcialmente cobertos pelo seguro.
"Esvaziaram todas as vitrinas onde estavam diversas peças de ouro", descreveu, "anéis, pulseiras, fios, gargantilhas e outras jóias foram todas roubadas, levaram apenas o que tinha mais valor", explica ainda Karine. A Polícia Judiciária esteve no local e está a investigar o assalto.
A comerciante foi alvo de outro furto recentemente. Na madrugada de 29 de Outubro, da ourivesaria Carilor, no Algarve Shopping, igualmente pertencente à sua família, foram furtados dezenas de objectos de ouro e prata. Na altura, o gang ateou fogo a duas viaturas, como manobra de diversão, após o que consumou o furto.

Nota:
De referir que o Guarda-Nocturno da zona detectou o alarme a accionar, o que levou a deslocar-se para junto da Loja e a aperceber-se que a mesma estaria a ser assaltada, tendo contactado de imediato a GNR local para o facto.
De seguida tentou descobrir por onde teriam entrado os assaltantes para evitar a fuga, não tendo sido possível derivado à entrada ter sido feita pelas traseiras do prédio, que é inacessível do exterior e é anexa a vários quintais que constituem um quarteirão de edificios.